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Muitos de nós acreditamos que a imagem que projetamos pode ofuscar nossa verdadeira essência. Eu, por vezes, me vejo pensando o mesmo. E você, não pensa assim também as vezes?

Vaidade. Ego. Narcisismo.

Portamos “máscaras polidas” que servem não apenas para impressionar, mas também para nos proteger das próprias vulnerabilidades. No entanto, questiono: será mesmo dessas máscaras que precisamos para nos proteger?

Por que, às vezes, tememos tanto ser vistos como realmente somos? O que há de tão problemático em ser…

Imperfeito? Incerto!?

A pressão para parecer invulnerável é incessante, alimentada por uma cultura que idolatra o sucesso contínuo e a felicidade completa. Como podemos evitar tentar esconder nossas falhas e fraquezas o tempo todo? Mas deixe-me dizer-lhe: é na imperfeição que encontramos conexão. Sem ela, o que resta é apenas…

Incompleto. Isolado.

Admiramos a elegância do balé sem perceber os machucados que marcam os pés das bailarinas. Exibimos o belo e ocultamos o doloroso. É uma crueldade acreditar que tudo é fácil. Se compreender isso, verá que o caminho se torna mais leve. Do contrário, torna-se rapidamente…

Falso. Cansativo.

A mentira mais destrutiva é aquela contada apenas com verdades, apenas omitindo detalhes cruciais. O narcisismo nos ilude, fazendo-nos crer que somos o centro do universo, quando, na verdade, somos apenas o centro de nossas próprias ilusões.

Ego inflado? Sim, eu tenho! Mas ele me ajuda? Claro que não. Ele apenas me faz parecer mais tolo, mais…

Egoísta.

Ser vulnerável não é uma fraqueza, mas uma prova de coragem. Cada vez que aceitei minha fragilidade, saí fortalecido. De fato, é preciso uma força imensa para admitir que somos fracos, que desconhecemos, que estamos incertos.

A vulnerabilidade abre a porta para a autenticidade.

Ao deixarmos de lado as defesas do ego, permitimos que surjam conexões verdadeiras. Nos relacionamentos, em vez de competição e comparação, talvez possamos encontrar suporte e compreensão. No entanto, compreender é um desafio. Frequentemente, escolhemos o caminho da…

Covardia.

Despir-se da vaidade e do narcisismo é um exercício diário de introspecção sobre quem somos e o que valorizamos de verdade. É uma luta constante contra o ego, não para enfraquecê-lo, mas para moldá-lo.

A verdadeira força, aquela que molda o ego e forja um caráter nobre, reside na capacidade de aceitar nossa vulnerabilidade.

Às vezes, é aceitável não ser o mais visível. Há quem diga que o mais conhecido supera o melhor. Que ideia mais tola! Não se deixe enganar por essa confusão entre resultado e popularidade.

Se não sabe, admita.
Se não consegue, peça ajuda.
Se está cansado, descanse.
Se está perdido, olhe para as estrelas.

Se está incomodado, fale.
Se está faltando algo, procure.
Se algo não se encaixa, reflita.
Se está indeciso sobre o que fazer, aprenda.

Se está se sentindo sozinho, dispa-se da vaidade, do ego e do narcisismo.
O que ficar, é você. Não é pouco!
O consolador está ao teu lado, esperando para te ajudar.

Combater a vaidade exige humildade.
Derrotar o ego requer resiliência.
Superar o narcisismo demanda inteligência emocional e relacionamentos.

Aliás,

Relacionamentos autênticos exigem reconciliação com as vulnerabilidades.
Disposição de aceitar as nossas e as dos outros!

27/04/2024
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