Outro dia, aprendi uma lição importante sobre águias e corvos.
O corvo é conhecido por ser o único pássaro que ousa atacar uma águia. Coragem? Nem tanto! Ele literalmente ataca pelas costas, sentando-se sobre a águia em pleno voo e mordendo-a no pescoço.
E o que faz a águia? Ela não responde diretamente. O que ela faz é muito mais inteligente e alinhado com a sua natureza: ela voa para altitudes cada vez mais elevadas, acima das nuvens, onde o ar é mais rarefeito. A águia suporta. O corvo desmaia.
O corvo ataca aproximando-se da águia em sua “zona cega”. Tão desleal como um corvo sabe ser. A águia responde elevando-se acima dos desafiantes. Diferenciada como a águia sabe ser.
No meu dia a dia, eu preciso lidar, infelizmente, com alguns ataques que nem sempre considero justos. Há um bocado de coisas que acontecem “pelas minhas costas”, e, te garanto, ser atacado na “zona cega” dói muito. Nem sempre, entretanto, eu consigo agir como a águia e ascender. Mas deveria…
O que tiro de aprendizado? Que eu sempre tenha a altitude moral da águia, nunca como o corvo. Que eu reconheça os corvos. Que eu sempre supere os corvos voando sempre mais alto.
Sempre para o alto.