Problemas, problemas! Quem não tem? Que graça teria a vida sem eles? Mas, aqui entre nós, seriam necessários tantos?
Vamos pensar juntos…
Todos os nossos problemas, os mais graves e os menos relevantes, resultam sempre da combinação de um fato objetivo da realidade e um “querer” – seja um desejo, vontade ou necessidade.
Problemas não são coisas que o mundo nos apresenta. São construções nossas, fruto de algo que está (ou não está) fora, combinado com algo que temos dentro.
Ou a realidade nos apresenta algo que não gostamos – que está, mas não deveria estar – ou explicita a ausência de algo que queremos, mas não encontramos.
Contas para pagar ou para receber, por exemplo, são problemas não por suas naturezas, mas por nossas expectativas em relação a elas. Como quaisquer coisas da realidade, do mundo tangível, não são nem boas nem ruins até serem combinadas com a forma como as percebemos.
Os problemas que enfrentamos são, irrefutavelmente, frutos de nossas escolhas. A existência deles é fruto de nossas percepções e dos nossos “quereres”.
Aliás, a forma que molda um problema é a mesma que molda uma oportunidade. São os nossos “quereres” que vão determinar a lente que usamos para perceber o mundo – “cor de rosa” para oportunidades ou “sombrias” para a desgraça.
É a maneira como interpretamos e reagimos aos fatos objetivos da realidade, junto com nossas necessidades, desejos e vontades, que define se enfrentamos problemas ou se vivemos oportunidades.
Então, como você escolhe ver o mundo hoje? Como uma série de problemas a serem resolvidos ou uma sequência de oportunidades a serem aproveitadas?