Blog do

Blog do

Sempre deixe o acampamento em uma condição melhor do que aquela em que o encontrou.

Trata-se de um conceito simples, mas poderoso. Uma máxima que, ouvi dizer, é seguida por todos os escoteiros.

Não estamos aqui fazendo quaisquer considerações sobre o estado em que se encontra o acampamento. Também não estamos falando sobre deixá-lo nas melhores condições possíveis. O que se pede é, simplesmente, que se deixe as coisas melhores.

Essa ideia, aparentemente ingênua, é poderosa! Não acha? Imagine se todos a aplicássemos em todas as áreas de nossas vidas. Todos os dias, para cada coisa, devemos sempre deixar tudo em condições melhores do que encontramos. Imagine o impacto positivo para o próximo ou, quem sabe, para nós mesmos.

Na prática, isso se traduz na busca pela melhoria contínua e incremental. Um antídoto para a paralisia por análise excessiva. A cura para o ansioso na busca pela perfeição. Um passo consistente na direção certa.

Eu sempre fui perfeccionista. Recebo sempre como feedback que minha “barra é muito alta”, que sou difícil de agradar. Confesso que isso é verdade. Sou exigente mesmo, principalmente comigo. No passado, em um projeto em que atuei e um dos primeiros grandes fracassos que experimentei em minha trajetória, senti na pele o peso de esperar pelo perfeito. Passei meses tentando desenvolver um modelo de dados que suportasse as demandas de uma aplicação inovadora que ajudei a conceber. Por não me permitir o incremental, não entreguei nada.

Com o tempo, entendi que compartilhar, o mais cedo possível, os resultados do meu trabalho me ajuda a controlar a minha ansiedade e a dos outros. Mais que isso, abre espaço para a colaboração. Hoje, na empresa, tento compartilhar o que estou fazendo o tempo todo. Meu desafio, agora, é convencer os outros de que essa é a melhor estratégia para eles também.

Há meses, comecei a desenvolver uma ferramenta que gera e apresenta indicadores. Chamo-a Omniscope. Perfeita? Longe disso. Mas, a cada dia, ela vai cumprindo um pouco melhor o papel que projetei para ela. Uma das aplicações que dou ao Omniscope é gerar uma visualização dos projetos que se distanciam da rotina operacional. A primeira visão que criei era bem simples, quase simplória. Esses dias, recebi recomendações simples, mas que se mostraram tremendamente eficazes. Pediram para que eu colocasse alguns filtros e algumas “consolidações” resumindo números que já eram exibidos, só que não de forma tão simples. O painel ficou muito melhor.

Outro dia, pensava em adicionar uma tela cheia de campos e opções que permitiriam a algumas pessoas da empresa ver qualquer coisa. A recomendação que recebi? Fazer o oposto. Entregar telas simples que deixassem mais claro o que eu espero que as pessoas vejam. Usar a interface como uma forma de comunicação. Brilhante!

Cada pequena ação que tomamos para melhorar algo ao nosso redor contribui para um impacto maior ao longo do tempo. Um legado positivo. Se cada um de nós fizer um pouco, juntos podemos criar um mundo melhor, um pequeno passo de cada vez. Todos os dias, todos, em um mundo um pouco melhor.

Minha barra é alta. Mas, minha ansiedade é maior.

24/07/2024

Outro dia, aprendi uma lição importante sobre águias e corvos.

O corvo é conhecido por ser o único pássaro que ousa atacar uma águia. Coragem? Nem tanto! Ele literalmente ataca pelas costas, sentando-se sobre a águia em pleno voo e mordendo-a no pescoço.

E o que faz a águia? Ela não responde diretamente. O que ela faz é muito mais inteligente e alinhado com a sua natureza: ela voa para altitudes cada vez mais elevadas, acima das nuvens, onde o ar é mais rarefeito. A águia suporta. O corvo desmaia.

O corvo ataca aproximando-se da águia em sua “zona cega”. Tão desleal como um corvo sabe ser. A águia responde elevando-se acima dos desafiantes. Diferenciada como a águia sabe ser.

No meu dia a dia, eu preciso lidar, infelizmente, com alguns ataques que nem sempre considero justos. Há um bocado de coisas que acontecem “pelas minhas costas”, e, te garanto, ser atacado na “zona cega” dói muito. Nem sempre, entretanto, eu consigo agir como a águia e ascender. Mas deveria…

O que tiro de aprendizado? Que eu sempre tenha a altitude moral da águia, nunca como o corvo. Que eu reconheça os corvos. Que eu sempre supere os corvos voando sempre mais alto.

Sempre para o alto.

16/07/2024

Duas causas comuns para o erro: ignorância e ineptidão.

A ignorância acontece quando não sabemos algo, o que nos leva a não fazer o necessário. Ou, se fazemos, não fazemos do jeito certo. Erro todos os dias por ignorância. Aliás, acho que uma das lições da maturidade é entender que há muito mais do que não sabemos do que de coisas que sabemos. Sócrates disse que a sabedoria começa na reflexão sobre a própria ignorância.

A ineptidão ocorre quando sabemos o que precisa ser feito e como fazer, mas, por alguma razão, não fazemos. Outro dia, um colega, ao preparar uma “live”, contou que muitos dos erros que cometeu poderiam ter sido evitados. Tudo era coisa que ele já sabia. Pura e simples ineptidão. Falamos que um “checklist” pode ajudar nas próximas.

Dói quando preciso lidar com as consequências de coisas que já havia antecipado. Falo para as pessoas sobre como mitigar ou evitar. Mas, por alguma razão, elas ignoram. Resultado? Muitas vezes eu preciso corrigir o que não precisaria ser corrigido se eu tivesse sido ouvido. Gostaria de dizer que é só sobre os outros. Mas, muitas vezes, eu também “me ignoro”.

Alguns dizem que a ignorância é uma bênção. Talvez seja, porque sem ela, só resta reconhecer a ineptidão. A ineptidão demonstra nossa indisciplina, descuido, desleixo ou pura falta de responsabilidade.

Quando erro por ignorância, vejo uma oportunidade. Difícil é aceitar meus erros quando o problema é a ineptidão. É importante buscar fazer as coisas certas, que já sabemos.

14/07/2024

Outro dia, estava conversando com minha sobrinha. Recém-batizada, ela ainda se debatia com o entendimento, ou a falta dele, que existe no meio religioso. Ela reclamava da postura de algumas pessoas que congregavam com ela, criticando-a por coisas do passado.

Eu disse a ela que sua postura deveria ser de gratidão genuína. Afinal, que honra receber repreensão de gente que acha ou entende que pode falar em nome de Deus! Como essas pessoas têm coragem de julgar, contrariando o próprio livro de Tiago, que fala claramente sobre a necessidade de controlar a língua? Tiago adverte que a fé sem ações é morta. A fé professada apenas em palavras não é, como ensina Tiago, verdadeira nem cristã.

Para ilustrar meu ponto, contei a ela sobre alguns personagens bíblicos que também enfrentaram julgamentos e cometeram erros. Saul sucumbiu ao ciúme de Davi. Davi, que parecia fiel a Deus, falhou ao se envolver com Bate-Seba. Sansão pecou pela vaidade, e Salomão, conhecido por sua sabedoria, acabou seguindo deuses estrangeiros. O apóstolo Paulo, antes conhecido como Saulo, perseguia cristãos. Até mesmo o profeta Elias, que fez cair fogo do céu contra centenas de “sacerdotes pagãos”, fugiu com medo de uma rainha.

Esses exemplos não apenas mostram a imperfeição humana, mas também a capacidade de Deus em realizar sua obra perfeita através de seres falhos. Assim como os heróis bíblicos, também nós não somos “totalmente bons”. Erramos e dependemos da Graça e Misericórdia divina. Essas histórias mostram que, apesar de nossas falhas, Deus pode nos usar para cumprir seus propósitos.

Minha sobrinha também questionou a autenticidade de algumas manifestações, como o “falar em línguas”. Será que todos realmente estão falando em línguas ou estão apenas fingindo? Eu disse que, na prática, não faz diferença. É possível que algumas pessoas estejam fingindo e, nelas, a manifestação seja falsa. Mas, para quem presencia, pode ouvir algo que conecta com o Espírito Santo. Essa é uma das belezas de Deus: ressignificar o errado para cumprir um propósito certo.

Outro ponto interessante é a obsessão quase doentia de algumas pessoas em “seguir a palavra”. Vale sempre o que está na Bíblia e ela é a fonte segura da verdade. Pois bem, o problema é que a Bíblia é entendida através de nossos filtros ou através dos filtros dos outros. Ter a Bíblia como referência é indiscutível, mas o extremo que sempre leva ao engano conduz a algo mais do que condenado: a idolatria.

Feitos à imagem do Criador, somos também nós criadores, ou pelo menos co-criadores de nossas realidades. Tal como Deus, deveríamos buscar ressignificar o que é ruim em coisas boas, praticando a tolerância, sempre com amor, mas sem esquecer a justiça.

Voltando à conversa com minha sobrinha, expliquei que depender de Deus, não de maneira funcional, mas emocional, não é sinal de fraqueza, mas uma prova de fé e humildade. É na nossa imperfeição que a Graça se torna visível e poderosa, mostrando que a verdadeira força não está em nós, mas na obra que Deus realiza através de nós. O mesmo ocorre com relação à vida das pessoas ao nosso redor. Sempre conhecemos apenas um recorte. O juízo, então, é sempre falho. Isso é ensinado na história de Jó. Os amigos de Jó tentavam convencê-lo de que, se coisas ruins estavam acontecendo, era porque ele era falho. O que há de diferente nesse comportamento daquele que encontramos em algumas igrejas? E que grande lição Deus ensina a Jó, evidenciando sua falta (e, sem dúvidas, a nossa) de compreensão e sua capacidade limitada de entender o divino.

Recentemente, dúvidas semelhantes às da minha sobrinha surgiram de outras pessoas que também gosto. Honestamente, sinto-me honrado, pois, mesmo sob toda minha imperfeição, ou talvez exatamente por causa dela, sou instrumento para responder. Sei que posso estar interpretando as coisas de forma errada. Mas minha fé em Deus me faz esperar que minha intenção genuína faça com que Ele leve o certo para quem ouve, mesmo quando o que eu falo não está correto.

O crente não deve fazer as coisas por temor (no sentido de ter medo) de Deus, mas por Temor (respeito e reconhecimento) Dele. Cada esforço, se houver, deve ser recebido como uma prática de amor a Deus e, também, do Amor Dele por nós. Ele não depende de nós, não precisa de nós. O que fazemos por Ele é uma oportunidade para nós, nunca para Ele.

Deus, definitvamente, escreve certo por linhas tortas.

Sabedoria e entendimento. Não há como desenvolver Sabedoria, que é musculatura, sem buscar o Entendimento, que é relação. Deus dá a Sabedoria divina em abundância a quem solicita. Mas, isso não implica na falta de necessidade de que tomemos posse (aliás, foi exatamente assim com a Terra Prometida).

13/07/2024

Imagine um mundo onde cada ato de transparência fosse reconhecido e valorizado. Um lugar onde ser honesto e aberto fosse fácil de demonstrar. Infelizmente, o mundo real é mais complicado. Aqui, muitas vezes, encontramos um comportamento cínico que parece mais aceitável. Mas por quê?

Vamos começar com uma cena cotidiana. João, um funcionário dedicado, decide compartilhar os desafios que enfrenta no trabalho. Ele acredita que ser transparente pode ajudar a resolver problemas e melhorar o ambiente. No entanto, seus colegas recebem suas palavras com desconfiança. “Por que ele está dizendo isso?”, pensam. “Qual é o verdadeiro motivo por trás de suas palavras?”

Essa recepção fria ilustra um conceito filosófico conhecido como assimetria. Em filosofia, assimetria refere-se à desigualdade na facilidade de demonstrar certos conceitos. Por exemplo, provar a verdade beira o impossível para as coisas do dia a dia. Precisamos de muitas evidências para demonstrar que algo parece ser verdade. Mas, para desmentir, basta um único exemplo contrário. Provar a mentira demanda menos esforço.

Vamos aplicar essa ideia às virtudes. Demonstrar uma virtude, como a transparência, é muito difícil. Requer consistência, honestidade e disposição para se expor. Já o comportamento cínico, que implica desconfiança nas intenções dos outros, é muito mais fácil. Basta olhar com suspeita, questionar a sinceridade alheia e pronto. É como se a balança sempre pendesse a favor da dúvida.

Pense na afirmação “todos os cisnes são brancos”. Para provar isso, precisaríamos ver todos os cisnes do mundo. Mas, para desmentir, basta encontrar um cisne negro. Da mesma forma, ser consistentemente transparente é uma tarefa árdua, enquanto ser cínico é quase automático.

Essa assimetria faz com que o cinismo se torne mais comum. E, ao aceitar o cinismo, enfrentamos um problema: ele mina nossos relacionamentos. Quando a desconfiança prevalece, a comunicação se torna superficial, as intenções são mal interpretadas e as conexões humanas se enfraquecem.

Voltemos a João. Seu desejo de ser transparente não só complicou sua relação com os colegas, mas também mostrou o quanto é difícil sustentar virtudes em um ambiente predisposto ao cinismo. Intenções corretas sempre serão impossíveis de provar, mas, por outro lado, um deslize serve para provar a “impureza não manifesta”. Isso nos leva a refletir: se o cinismo é favorecido pela assimetria, como podemos cultivar a transparência?

Aqui entra um elemento teológico interessante. Cristo pregava a tolerância e a compreensão, reconhecendo empiricamente a assimetria presente nas relações humanas. Ele sabia que julgar os outros rapidamente e de forma absoluta favorece a desconfiança e o cinismo. Cristo nos ensinou a olhar além das falhas aparentes e a buscar a bondade interior, um verdadeiro antídoto contra a assimetria que leva ao cinismo.

Além disso, devemos fugir de visões absolutas. Visões absolutas sempre favorecem a assimetria que tende ao cinismo. Em vez disso, precisamos adotar uma abordagem mais equilibrada e compreensiva, reconhecendo que todos têm falhas e que a verdade pode ser complexa e multifacetada.

Podemos ver essa assimetria em outras áreas. No desenvolvimento de software, testes só provam que um programa tem bugs, nunca que não tem. Motivo? Assimetria. Em segurança, é impossível demonstrar que um sistema é absolutamente seguro. Uma única brecha mostra vulnerabilidade. Assimetria.

A resposta talvez esteja em criar um contexto onde a abertura e a honestidade sejam encorajadas e valorizadas. Onde os esforços para ser transparente sejam reconhecidos e onde erros sejam vistos como oportunidades de aprendizado, não como falhas de caráter. Será que estamos dispostos a fazer esse esforço em nosso dia a dia?

Então, por que as pessoas adotam um comportamento mais cínico do que transparente? Porque é mais fácil. Porque a assimetria das virtudes favorece o caminho da desconfiança. E porque reconhecer a bondade, a sinceridade e a validade de uma iniciativa requer um esforço constante e deliberado.

Se queremos um mundo onde a transparência prevaleça, precisamos estar dispostos a fazer esse esforço. Precisamos questionar nossas suposições, dar o benefício da dúvida e, acima de tudo, valorizar a abertura em nossas interações diárias. Só assim poderemos equilibrar a balança da assimetria e construir relações mais fortes e genuínas. Vamos fazer esse esforço juntos?

11/07/2024

Outro dia, fiz uma afirmação que gerou debates:

A criação só termina quando a criatura não depende mais do criador.

Houve quem entendeu a essência do que eu queria dizer, mas também houve quem criticou a premissa. A principal crítica foi que, ao afirmar isso, eu estaria sugerindo que podemos ou devemos nos considerar independentes de Deus, nosso criador.

Gostaria de esclarecer que, ao fazer essa afirmação, não estou negando nossa dependência de Deus. Pelo contrário, acredito firmemente que somos, e sempre seremos, dependentes Dele. No entanto, é crucial entender que essa dependência não é funcional, mas sim afetiva.

Na minha afirmação, falava em dependência funcional. Essa, talvez tenhamos do Criador, penso que não. Seria uma dependência da qual não teríamos como escapar. Ele não é assim!

A dependência funcional implicaria que não podemos agir, pensar ou existir sem uma intervenção direta e contínua de Deus em cada aspecto de nossas vidas. Isso transformaria nossa existência em algo mecanicista, sem espaço para a autonomia e a liberdade que nos foram concedidas. Porém, mesmo essa liberdade é um presente de Deus, subordinado à Sua vontade soberana.

Por outro lado, a dependência afetiva destaca a profundidade do nosso vínculo emocional e espiritual com Deus. É essa conexão que nos nutre, guia e dá sentido à nossa existência. Mesmo quando exercemos nossa liberdade, tomamos decisões e seguimos nossos caminhos, fazemos isso sob a luz da nossa relação com Deus, uma relação de amor, respeito e gratidão.

O Deus em que acredito cumpre suas promessas e nos criou com o direito ao livre arbítrio. Mas, que liberdade seria essa se não tivéssemos a opção de nos afastar Dele? Temos essa opção. Obviamente, não penso que essa seja uma boa escolha. Ainda assim, é uma possibilidade real, concedida para que nossa escolha por Deus seja genuína e não forçada. No entanto, acredito que a graça de Deus nos sustenta e guia, garantindo que aqueles que Ele escolheu perseverem na fé.

Há muito mais do que podemos entender. Deus criou o mundo para que fosse perfeito e contínuo. Tanto que se deu ao direito ao descanso no sétimo dia.

No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou de toda a sua obra. Deus abençoou o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação

Gênesis 2:2-3

Vivemos melhor quando vivemos subordinados à vontade Dele. Nesse aspecto, somos dependentes de tudo que vem Dele, que sempre foi, é e será. Mas, ao mesmo tempo, essa dependência não está nem poderia estar associada à ideia de troca.

Eu me consideraria e me considero dependente de Deus mesmo se tivesse a certeza de que não precisaria funcionalmente Dele para nada. Essa dependência é uma expressão do amor e da reverência que sentimos por Ele, e não uma mera necessidade prática.

Por exemplo, imagine um filho que ama e respeita profundamente seu pai. Mesmo quando esse filho cresce e se torna capaz de cuidar de si mesmo, ele ainda valoriza a orientação e o apoio emocional do pai. O vínculo que compartilham não é baseado em necessidades práticas, mas em um amor e respeito mútuos. Assim é a nossa relação com Deus.

Que sentido teria o amor de um filho por seu pai se fosse apenas por necessidade? Não é o verdadeiro amor aquele que escolhe permanecer, mesmo quando poderia partir? Portanto, a criação se torna completa não quando nos tornamos funcionais e mecanicamente independentes de Deus, mas quando alcançamos a maturidade espiritual para reconhecer e valorizar essa dependência afetiva. É nesse ponto que encontramos nossa verdadeira liberdade e plenitude como criaturas de um Criador amoroso.

Como disse Santo Agostinho, “Nos fizeste para Ti, e inquieto está nosso coração enquanto não repousa em Ti”.

09/07/2024