O Rio Grande do Sul está mais uma vez sendo castigado pelas chuvas, em volumes muito acima dos comuns.
Ironicamente, em muitas cidades, o excesso de água dos céus já se transformou em escassez de água nas torneiras.
Mortes. Desaparecimentos. Pedidos de socorro sem resposta.
Para quem vive em áreas baixas, é a inundação. Para quem reside nas partes mais altas, é o desabamento junto com os deslizamentos.
Ir e vir se tornou impossível. A maioria das estradas está bloqueada. Pontes ruíram, árvores tombaram, alagamentos e deslizamentos se espalham.
São dias sombrios, que infelizmente têm se repetido por aqui…
Eu sou privilegiado. Estou em segurança. Preocupo-me com os meus entes queridos. Mas, parece que está tudo bem.
Momentos como este nos fazem lembrar da nossa insignificância e impotência.
Recordo-me das palavras de um conhecido tempos atrás: “Você acha que estamos destruindo o planeta? Nada disso! Estamos nos autodestruindo. O planeta vai se regenerar, vai continuar. Quem não vai resistir somos nós.”