Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova.
Romanos 14:22
O pior tipo de trava que enfrentamos em nossas vidas é aquele que impomos a nós mesmos, especialmente quando nossas atitudes, frutos de nossas decisões, não são facilmente aprováveis por nós mesmos, pelo menos publicamente.
Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.
Kant
Kant, ao falar sobre seu “impossível” imperativo categórico, parece brincar com nossa incapacidade de sermos consistentemente coerentes. De fato, as “áreas cinzentas” da vida frequentemente nos levam a incoerências na maior parte do tempo.
Quem nunca se percebeu fazendo algo que, até pouco tempo atrás, condenava veementemente como errado? Via no outro a falha que hoje “aprova” em si mesmo.
Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.
Tiago 3:1-2
É um fato que deveríamos ser mais brandos em nossos julgamentos e menos extremos em nossas opiniões. Todos nós deveríamos falar menos e agir mais, preferencialmente de acordo com o que realmente acreditamos. Somos a soma de nossos princípios, inclusive pela capacidade de escolher o que não queremos.
Com a certeza da inevitabilidade do erro, somos dependentes da Graça e da Misericórdia divinas, em busca da bem-aventurança.