Há um mês, iniciei uma jornada de Exegese Bíblica. Todos os dias, tento estudar com um pouco mais de profundidade um capítulo da Bíblia, começando por Gênesis 1. A quantidade de insights e aprendizados tem mais do que compensado esse esforço.
Entre muitas outras coisas, tem chamado a minha atenção a recorrência da prática do “engano” na rotina dos patriarcas. Abraão e Isaque se fizeram passar por irmãos de suas esposas. Então, Jacó, que primeiro enganou seu irmão, depois seu pai e, por fim, seu sogro.
A conduta dos patriarcas mostra de forma escancarada a humanidade desses personagens e também, de certa forma, a descendência de Adão. Os “enganos” dos patriarcas, para mim, têm relação direta com a decisão de comer o fruto da “Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”. A noção de sobrevivência e adaptação parece avivar, mesmo nesses personagens emblemáticos, impulsos que os afastam da natureza que Deus havia inicialmente planejado.