Durante muito tempo eu “estudei errado”, e provavelmente você também.

Minha relação com o aprendizado esteve, durante muito tempo, ligada ao que eu deveria estudar a seguir: que livro ler, que podcast acompanhar, onde poderia obter mais conhecimento. Que curso fazer? Talvez mais uma pós? Como aprender mais e acumular informações?

Eu estava muito focado no meu “fluxo de entradas”, e isso não me incomodava, pois vejo valor intrínseco em adquirir conhecimento. Talvez esse não seja o seu caso, e está tudo bem.

O problema é que focar exclusivamente no “fluxo de entradas” está longe de ser a melhor maneira de fazer qualquer sistema funcionar de verdade. Um pouco de pensamento sistêmico e pronto: era evidente que algo estava errado.

Pare e pense. Você e eu já sabemos muitas coisas. Pouca gente se pergunta: o que fazer com esse “conhecimento acumulado”? Mas não de qualquer forma, e sim de maneira estruturada e produtiva.

No meu caso, há anos, comecei a focar no “fluxo de saídas”, na aplicação prática, no processamento do que aprendi. Mais importante ainda: como “manter o fluxo”. Foi então que comecei a escrever mais artigos, gravar vídeos para o YouTube, formalizar palestras e discutir ideias no Instagram.

Ao equilibrar meu “fluxo de entradas” e “fluxo de saídas”, compreendi a diferença real entre “eu conheço” e “eu sei”. Sabedoria é conhecimento aplicado, gerando valor, e não apenas acumulado. Foi quando passei a experimentar um crescimento real, tanto para mim quanto para meu entorno.

Focar no “fluxo de entrada” e ignorar o “fluxo de saída” é um erro. Mas não se sinta julgado. Eu também cometi esse erro.

Não se trata apenas de acumular. O verdadeiro aprendizado está em fazer uso expressivo do que já se tem. O que é excessivo, sobra e, geralmente, apodrece.

Como você vai aprimorar o fluxo hoje?