2016, 7 de julho: meu pai sofre um grave AVC. Dois dias depois, em 9 de julho, nasce meu segundo filho.
Passei quase um mês de licença estendida para cuidar dos dois. De manhã, acompanhava o banho e a troca de fraldas do meu filho. Depois, dirigia 200 km. À noite, via o banho e a troca de fraldas do meu pai. Mais 200 km dirigindo. Todos os dias!
Eram 400 km diários. Horas forçadas comigo mesmo. O que havia ali para eu aprender? Quem eu seria depois?
Nos meus pensamentos, refletia sobre o futuro.
Pensei que encerraria meu ciclo como colaborador e me firmaria como “EUpresa”. Quem sabe, um dia, como empresa.
Pensei em criar oportunidades para mim. Desejei construir um ambiente onde pessoas talentosas fossem bem remuneradas, fazendo o que já faziam de melhor.
Pensei em me tornar consultor, mas não queria ser daqueles que eu odiava. Não queria ser o “engenheiro de obra pronta”, aquele que apenas aponta defeitos no trabalho dos outros – embora eu fosse muito bom nisso.
Se fosse para ter um time, ele seria pequeno. Poucos, mas excelentes. Profissionais que resolvem problemas de verdade, que amam tecnologia e são obcecados por gerar resultados percebidos além das áreas de TI.
Sonhei com uma equipe de “faixas-pretas”. Profissionais que, quando “botam a mão”, resolvem. Sonhei em ouvir clientes dizendo que “corriam para garantir o orçamento” para contar com nossa ajuda, pois valia a pena.
Antecipava dias em que surpreenderia meus clientes, descrevendo com precisão seus problemas, por realmente entender suas dores. Imaginava-os questionando, apavorados e bem-humorados, se eu estive “infiltrado” na empresa, escondido, por descrever falas que haviam ocorrido nas reuniões nos últimos dias.
Sentia orgulho ao imaginar que nunca seria conhecido como o mais barato, mas sempre como um dos mais efetivos.
Foram muitos dias de pensamentos e sonhos que me ajudavam a equilibrar a alegria pelo filho recém-nascido e a preocupação com o pai internado.
Agora, em 2025, olhando em retrospectiva, percebo que fiz tudo o que pensei, sonhei e antecipei. Meu filho cresceu. Meu pai já partiu, infelizmente.
Escrevo essas palavras em um voo, voltando de uma viagem onde experimentei na prática tudo o que descrevi acima. Quer saber mais sobre o que estou pensando, sonhando e antecipando hoje? Vem junto!
Elemar vejo que, mais do que um relato, o texto reflete a essência da EximiaCo. Ele é direto e objetivo porque parte de uma verdade vivida, uma história real, com desafios enfrentados ao longo da trajetória. Esse compromisso com a excelência, desde o início, construiu um posicionamento claro: não competir por preço, mas pelo impacto da entrega. E, nos contatos diários, já percebo que o mercado reconhece isso. A EximiaCo hoje é referência exatamente pelo valor que gera.
Muito obrigado, Gustavo.
Se puder dar uma contribuição, achei a história envolvente, mas achei que algumas frases estão meio interrompidas, deixando a leitura um pouco truncada, com quebras e transições pouco abruptas.
Obrigado pelo feedback. Sempre aprendendo. Estou aprimorando minha escrita com uma mudança de estilo. Isso fica perceptível, eu acho.